Um dos maiores desejos de uma liderança, é ter sua capacidade de influenciar a equipe, cada vez mais fortalecida.

Quanto menor for essa condição, muito mais esforço e desgaste haverá na coordenação dos grupos de trabalho.

Quando o poder de influenciar é raso, existe a clara tendência de as pessoas fingirem que seguem a liderança. E, de alguma forma, a pessoa no cargo de líder também acaba fingindo que é seguida. É fingimento pra todo lado.

Isso acontece porque não há um elo que, efetivamente, ligue as duas partes. A distância entre o que os membros da equipe e o(a) líder estão pensando, de forma geral, é muito grande. Não há uma busca objetiva para que sejam compreendidas as percepções, opiniões, pareceres, dificuldades, necessidades que o time tem ao longo do tempo.

Essa realidade vai tornando a liderança cada vez mais ignorante com relação ao contexto da equipe. Como consequência, o distanciamento aumenta; aumentando também a dificuldade em trazer as pessoas para a busca dos objetivos que, à princípio, deveriam ser comuns.

Buscar entender, com boa profundidade, as coisas que se passam na mente (e no coração) das pessoas que nos relacionamos, é decisivo para que tenhamos as melhores formas de lidar com os desafios de forma econômica e eficaz.

Sem o exercício contínuo da empatia, nos empobrecemos enormemente na capacidade de fazer a gestão eficiente de equipes de trabalho, bem como, na condução dos relacionamentos mais importantes das nossas vidas.