Calma, não é nada pessoal...
Por vezes, um simples comentário de alguma pessoa que trabalha conosco sobre algo que não vai tão bem na nossa área ou atividade, soa como um soco no estômago. Parece que a pessoa está nos ofendendo direta e fortemente. Porém, na imensa maioria das vezes, esse sentimento não passa de uma interpretação equivocada e cheia de vieses.
O dia a dia otimizado de uma organização depende de uma comunicação respeitosa, serena, clara e objetiva. A ausência de qualquer uma dessas características, pode trazer problemas importantes na interpretação das pessoas.
Porém, quando essas premissas são seguidas, devemos nos ater ao conteúdo e àquilo que precisa e pode ser modificado.
Quando nos prendemos na avaliação de que a pessoa (que propôs um ajuste ou melhoria nas nossas práticas) está querendo nos prejudicar, temos a tendência de deixar passar uma bela oportunidade de evoluir e nos tornarmos ainda melhor naquilo que fazemos.
Será preciso se desassociar da crítica recebida. Não é sobre nós mesmos. É sobre aquilo que demanda melhoria. E essa é uma constante em nossas vidas. Sempre teremos pontos de aprimoramento.
Um olhar mais amplo também deve ajudar. À medida que enxergamos somente nossas atribuições ou nossos departamento de atuação, limitamos nossa avaliação e, por consequência, fazemos julgamentos equivocados sobre aquilo que ouvimos e vemos. Por outro lado, quando temos um conhecimento mais amplo sobre as dificuldades, demandas e características das outras pessoas e áreas, desenvolvemos um discernimento muito maior para fazer nossas avaliações.
Não somos tão importantes quanto normalmente avaliamos. É preciso se atentar ao fato de que fazemos parte de algo muito maior. Seja a nossa família, o planeta, o grupo de corrida (futebol, beach tennis ou crossfit), ou a empresa, o todo é sempre muito mais relevante do que suas partes.